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"Escrevo sem pensar, tudo o que o meu inconsciente grita. Penso depois:
Não só para corrigir, mas para justificar o que escrevi."

Mário de Andrade

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Reino Unido, 10 anos sem o glamour da Princesa Diana

Hoje completa-se dez anos desde a morte de Diana. A família real britânica organizou uma cerimónia religiosa para lembrar a data.
Diana morreu, juntamente com o seu namorado, Didi Al Fayed, num ac
idente de automóvel na madrugada de 31 de Agosto de 1997, em Paris.
A princesa de Gales, ou do povo, como era carinhosamente tratada, seguia de carro com o seu namorado Dodi Al Fayed, quando este embateu violentamente no décimo terceiro pilar do túnel das Almas, em Paris.
Morreram os dois, assim como o motorista. Do acidente, ocorrido naquela madrugada, apenas o guarda-costas sobreviveu.
Dezesseis anos antes, em 1981, a austera Casa de Windsor tinha escolhido para futura rainha uma jove
m que assentava na perfeição em qualquer conto de fadas.
Mas Diana, a princesa de Gales que queria ser reconhecida como princesa do povo, cedo se transformou numa das celebridades mais controversas.
O interesse pela moda e o glamour, o à vontade na alta-roda mundial, a dedicação aos filhos, o entusiasmo pelas causas humanitárias, fazem parte de um capítulo.
A infidelidade do marido, os amantes e o divórcio, o último namorado e a morte num acidente de viação em Paris, são o reverso da medalha.
Uma exposição que está patente na National Portrait Gallery,
em Londres, dá testemunha destas facetas.
Diana assumiu muitos papéis e cada um deles fazia vender milhares de jornais, alimentando o insaciável interesse público pela princesa.
Dez anos após o desaparecimento da princesa, a palavra “paparazzi“ ganhou outro sentido, e ainda se escrevem cerca de oito mil artigos por ano sobre o mais mediático membro da Casa de Windsor.
Mais de um milhão de pessoas estiveram presentes no último adeus a Diana. A rainha Isabel II viu-se obrigada a quebrar a habitual parcimónia destas ocasiões e a louvar o trabalho da princesa e o papel que teve na educação dos filhos.
Dez anos depois, os príncipes William e Harry pediram ao bispo de Cantuária que escrevesse as orações para a cerimónia religiosa em memória da mãe.
O clérigo vai destacar a alegria e esperança que Diana deu a muitos, mas recordará também a vulneralidade e a trágica morte da princesa.
Para os inúmeros especialistas e apaixonados pela saga de Diana, há lições a tirar para que não se voltem a repetir os mesmos erros com as jovens consortes de William e Harry.

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