
Depois de um julgamento de 35 horas, em cinco dias de sessões, o Supremo ainda abriu processo contra os núcleos financeiro e publicitário da organização criminosa, integrados pelo empresário Marcos Valério, três sócios dele e quatro dirigentes do Banco Rural.
Todos respondem por formação de quadrilha. O grupo teria prestado o serviço de distribuir o dinheiro do esquema a políticos - entre eles os ex-deputados Roberto Jefferson (PTB-RJ), Pedro Corrêa (PP-PE), José Janene (PP-PR) e José Borba (PMDB) e os deputados João Paulo Cunha (PT-SP), Pedro Henry (PP-MT) e Valdemar Costa Neto (PR-SP). Os parlamentares e ex-parlamentares estão na relação de réus, assim como Luiz Gushiken e Anderson Adauto, dois ex-ministros do primeiro governo Lula.
Na leitura de seu voto, o ministro relator, Joaquim Barbosa, qualificou Dirceu de chefe incontestável do esquema. Disse ter pedido a abertura de ação contra o ex-ministro com base em depoimentos, como os de Jefferson, que denunciou o esquema, e de Renilda Santiago, mulher de Marcos Valério. Admito que há prova mínima de que ele era o mentor supremo da trama e outras pessoas eram meras coadjuvantes, disse. Ele merece ser investigado.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
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