
Diana morreu, juntamente com o seu namorado, Didi Al Fayed, num acidente de automóvel na madrugada de 31 de Agosto de 1997, em Paris.
A princesa de Gales, ou do povo, como era carinhosamente tratada, seguia de carro com o seu namorado Dodi Al Fayed, quando este embateu violentamente no décimo terceiro pilar do túnel das Almas, em Paris.
Morreram os dois, assim como o motorista. Do acidente, ocorrido naquela madrugada, apenas o guarda-costas sobreviveu.
Dezesseis anos antes, em 1981, a austera Casa de Windsor tinha escolhido para futura rainha uma jovem que assentava na perfeição em qualquer conto de fadas.
Mas Diana, a princesa de Gales que queria ser reconhecida como princesa do povo, cedo se transformou numa das celebridades mais controversas.

A infidelidade do marido, os amantes e o divórcio, o último namorado e a morte num acidente de viação em Paris, são o reverso da medalha.
Uma exposição que está patente na National Portrait Gallery, em Londres, dá testemunha destas facetas.
Diana assumiu muitos papéis e cada um deles fazia vender milhares de jornais, alimentando o insaciável interesse público pela princesa.
Dez anos após o desaparecimento da princesa, a palavra “paparazzi“ ganhou outro sentido, e ainda se escrevem cerca de oito mil artigos por ano sobre o mais mediático membro da Casa de Windsor.
Mais de um milhão de pessoas estiveram presentes no último adeus a Diana. A rainha Isabel II viu-se obrigada a quebrar a habitual parcimónia destas ocasiões e a louvar o trabalho da princesa e o papel que teve na educação dos filhos.

O clérigo vai destacar a alegria e esperança que Diana deu a muitos, mas recordará também a vulneralidade e a trágica morte da princesa.
Para os inúmeros especialistas e apaixonados pela saga de Diana, há lições a tirar para que não se voltem a repetir os mesmos erros com as jovens consortes de William e Harry.