A Polícia Federal iniciou na manhã desta sexta-feira (27) uma operação chamada Caixa de Pandora, que apreendeu documentos e computadores em gabinetes e casas de deputados distritais e secretários do primeiro escalão do governo do Distrito Federal. A operação incluiu também a residência oficial do governador do DF, José Roberto Arruda (DEM). Arruda não mora na residência, e sim em uma casa na Park Way, bairro de Brasília.
Estão sendo realizados mais de 20 mandados de busca e apreensão por determinação do ministro Fernando Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que se baseia em inquérito sigiloso que investigaria fraudes em licitações e contratos. Não há mandados de prisão.
Além da residência oficial do governador, que fica na cidade de Águas Claras, onde a polícia permanece, agentes estiveram na sede do governo, na cidade de Taguatinga, fazendo apreensões de documentos em gabinetes de assessores. Arruda convovcou uma reunião de emergência com os secretários de governo na residência oficial para discutir o assunto.
O Secretário de Educação, José Luiz Valente, confirmou em nota que agentes da PF estiveram nesta manhã na casa e nos gabinetes dele no palácio do Buriti e Buritinga (sedes do governo) e tiveram acesso a documentos e ao computador. O secretário disse estar à disposição da polícia para o que for necessário, mas não vai se pronunciar publicamente até ter informações completas sobre o objetivo da investigação.Os policiais recolheram documentos também no gabinete do presidente da Câmara Legislativa. O deputado Leonardo Prudente (DEM) divulgou comunicado informando que não vai falar sobre a operação porque se trata de uma investigação em segredo de Justiça e, de acordo com a assessoria, ele assinou um termo autorizando os policiais federais a entrarem no gabinete da presidência. Isso porque, ainda segundo o comunicado, o mandado de busca e apreensão permitia a ação dos agentes somente no gabinete parlamentar.
Fonte: Globo.com
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Há 40 anos, Pelé fazia o milésimo gol
Rei do Futebol admite que 'perna tremeu' antes da cobrança no Maracanã
Quanto tempo dura uma cobrança de pênalti? Entre a corrida do batedor e a conclusão da jogada, alguns poucos segundos. Mas a penalidade que deu a Pelé seu milésimo gol parece eterna. É como se o Rei estivesse batendo aquele pênalti até hoje, dia 19 de novembro de 2009, quando o lance completa 40 anos.
O gol histórico foi marcado com a camisa do Santos no Maracanã, contra o Vasco, em uma partida válida pela Taça de Prata. O jogo estava 1 a 1. Aos 32 minutos do segundo tempo, Pelé é lançado por Clodoaldo, tromba com o zagueiro vascaíno Fernando e cai na área. O árbitro pernambucano Manoel Amaro de Lima aponta a marca do pênalti.
- O cobrador oficial era o Carlos Alberto Torres, mas ali eu bati. Engraçado é que era jogo normal, não era final nem nada. Mas quando eu olhei para trás estava todo mundo na linha do meio de campo. Se houvesse rebote, não ia ter ninguém para pegar - relembra Pelé.
Hoje, o Rei lembra com descontração do gol. Mas ele admite que, na hora, suas pernas pesaram demais. Embora já fosse um craque consagrado, com 29 anos, o Rei sentiu a pressão.
- Na hora, a perna tremeu, o joelho também. Eu só pensava: ‘caramba, esse eu não posso perder’. Graças a Deus no fim deu tudo certo - comemora o Rei, como se o gol tivesse sido marcado na véspera.
O camisa 10 do Santos correu para a bola, deu uma paradinha, mas o goleiro Andrada não caiu. O Rei, então, bateu no canto direito, colocado. O goleiro argentino chegou a resvalar na bola, mas não o suficiente para evitar o gol histórico. Tivesse defendido a cobrança, talvez Andrada não seria tão lembrado quanto hoje. E, pior, poderia até ter sido vaiado pelas 65 mil pessoas que estavam no Maracanã naquela noite. Foi o que aconteceu com o zagueiro Nildo, do Bahia, que, três dias antes, havia salvado, em cima da linha, um chute de Pelé.
- A busca do milésimo me fez presenciar algo que não daria para imaginar. O zagueiro do Bahia que salvou meu gol em cima da linha recebeu uma vaia do estádio inteiro - diverte-se o Rei.
- A busca do milésimo me fez presenciar algo que não daria para imaginar. O zagueiro do Bahia que salvou meu gol em cima da linha recebeu uma vaia do estádio inteiro - diverte-se o Rei.
Anos após sofrer o gol, Andrada evitava falar no assunto. Gostaria de ser lembrado pelo bom goleiro que foi e não apenas por ter sofrido o milésimo gol do Rei do Futebol. Hoje, em dia, porém, o argentino não liga e se orgulha de fazer parte dessa história.
- Já cruzei com o Andrada em outras ocasiões. Ele diz que não queria ter ficado famoso pelo milésimo gol. Mas se não fosse aquele gol a gente não ia estar falando dele até hoje, 40 anos depois. Até lá na Argentina ele é lembrado por isso. Pô, não foi um frango. Foi o milésimo! - diz Pelé.
Logo após marcar o gol, Pelé correu para dentro da meta, pegou a bola e foi cercado por uma multidão de jornalistas. Nos ombros do goleiro Aguinaldo, Pelé aproveitou o momento para pedir atenção às crianças. Foi taxado de demagogo. Algo que, até hoje, ele não aceita.
- O discurso veio na hora. O jogo era na véspera do aniversário da minha mãe. Poderia ter dedicado o gol a ela, mas nem lembrei. Eu já trabalhava com crianças e falei aquilo. Todo país que quer crescer precisa apostar nas crianças e nos jovens. Por isso insisto até hoje que educação é primordial.
Fonte: Globo.com
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Pesquisa mostra que mais de 900 favelas estão sob domínio de tráfico ou milícia
O crime organizado, seja pela presença de facções criminosas ou de milícias, já domina quase todas as favelas do Rio de Janeiro. É o que mostra um levantamento feito pelo Núcleo de Pesquisa das Violências (Nupevi) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).
“Não existem mais favelas neutras. Talvez, no máximo, umas 20 comunidades. Todas as outras estão dominadas pelo tráfico de drogas ou milícias”, afirma a antropóloga Alba Zaluar, coordenadora do estudo, que também desenvolveu, com sua equipe, o projeto “Desigualdade e violência: determinantes, simbolismos e processos sociais para entender a violência”, que será divulgado nesta terça-feira (10).
“Existem concentrações enormes de violência em áreas dos bairros do subúrbio e da Zona Oeste, e índices baixos como a Barra da Tijuca e pontos da Zona Sul”, acrescenta a pesquisadora, que encaminhou o documento para o governador Sérgio Cabral e apresentou também o trabalho ao relator da CPI da Violência da Câmara dos Deputados, o deputado Paulo Pimenta (PT-RS).
De acordo com uma pesquisa do Instituto Pereira Passos (IPP), publicada na primeira quinzena de janeiro, o Rio contabiliza 968 favelas, ou seja, 218 a mais do que em 2004, quando foi feito o primeiro levantamento. O balanço mostra ainda que a população favelada passou a ocupar mais três milhões de metros quadrados do que ocupava em 1999.
Reflexo da violência nessas regiões é demonstrado em um levantamento elaborado pela ONG Rio Como Vamos (RCV), baseado em dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), para o ano de 2008, calculados de janeiro a dezembro.
Os indicadores apontam que um dos bolsões de violência na cidade seria na Pavuna, na Zona Norte, onde os casos de homicídio chegam a 81,89 por 100 mil habitantes; autos de resistência 37,58 por100 mil; roubo em coletivo 117,06 por 100 mil e roubo de veículo 462,95 por 100 mil. Os números estariam acima da média da cidade.
Fonte: Globo.com
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Alemanha comemora os 20 anos da queda do Muro de Berlim
Com concertos e homenagens, os alemães celebram nesta segunda-feira (9) o dia em que o Muro de Berlim foi derrubado, há 20 anos.
Naquela noite fria, eles dançaram sobre o muro, com as mãos levantadas em sinal de vitória. A construção do Muro de Berlim, que dividiu fisicamente a principal cidade da Alemanha por 28 anos e se consolidou como maior símbolo da Guerra Fria, pegou de surpresa quase todas as pessoas que teriam as vidas transformadas por ele a partir do dia 13 de agosto de 1961.
Tudo foi feito sob sigilo, durante a madrugada de um domingo, para que não houvesse reação dos berlinenses ou dos Estados Unidos, maior potência que fazia oposição aos soviéticos.
Além dos envolvidos na operação, ninguém foi informado sobre decisão de fechar as fronteiras, e mesmo os que viam a instalação das cercas de arame farpado que mais tarde se tornariam um muro de concreto achavam improvável que o fechamento fosse definitivo.
A segunda-feira foi marcada por diversos atos comemorativos. Pela manhã, a chanceler alemã Angela Merkel compareceua igreja de Gethsemani, em Berlim Oriental, um dos redutos da dissidência e das manifestações que em 9 de novembro de 1989 obrigaram a Alemanha comunista, ou República Democrática da Alemanha (RDA), a abrir suas fronteiras.Dirigentes de países da Europa participam nas cerimônias, ao lado dos representantes das quatro potências - Estados Unidos, Rússia, Grã-Bretanha e França - que ocuparam a Alemanha após a rendição nazista em 1945 e até a reunificação em 1990.

Mais tarde, Merkel, Walesa e o ex-presidente da URSS Mikhail Gorbachev cruzavam o 'cheqkpoint' simbolico do Muro de Berlim em Bornholmer Strasse, aberto pela primeira vez há 20 anos.
"Não é um dia de festa só para a Alemanha, mas para toda a Europa e para as pessoas que conquistaram mais liberdade, desde a Rússia a até muitas outras partes do mundo", disse a chanceler, vestida com um casaco de veludo azul marinho.
A festa terminou com um show de fogos de artifício ao som da música "We Are One", criada pelo DJ alemão Paul van Dyk especialmente para a ocasião.Fonte: Globo.com
sábado, 7 de novembro de 2009
Vasco volta à Série A
O Vascão voltou...o Vascão voltou... o Vascão voltou... o grito da torcida veio em uma mistura de alívio e desabafo neste sábado, no Maracanã. Em uma grande festa, mais de 80 mil cruzmaltinos comemoraram o retorno para a elite do futebol brasileiro em 2010 com quatro rodadas de antecipação com a vitória por 2 a 1 sobre o Juventude. Após a partida, os jogadores vibraram bastante no gramado e mostraram para a torcida duas faixas: "O sentimento nos trouxe de volta" e "Obrigado pelo amor infinito". No fim, houve até volta olímpica com o capitão Carlos Alberto carregando um enorme número 1 simbolizando a volta para a Primeira Divisão. (assista aos melhores lances e aos comentários de Luiz Carlos Júnior e Alex Escobar sobre a partida)
Após o apito final, a emoção tomou conta de todos. O diretor de futebol Rodrigo Caetano, que veio do Grêmio no início do ano, começou a chorar. Os jogadores se abraçavam. Ramon dava socos no ar, Carlos Alberto corria de um lado para o outro. O zagueiro Fernando também não segurava as lágrimas.
Vários jogadores deixaram o campo e correram para o vestiário para buscar o presidente Roberto Dinamite, que também participou da festa.
Fonte: Globo.com
Assinar:
Postagens (Atom)