
As equipes do Corpo de Bombeiros registraram, até as 17h50 desta quarta-feira (18), 178 vítimas do acidente do vôo JJ 3054 da TAM, que se chocou com um prédio próximo ao Aeroporto de Congonhas na noite de terça-feira (17), de acordo com o governador José Serra (PSDB), que esteve no local no final desta tarde.

Deste total das178 vítimas já registradas, 166 estavam no avião, três no posto de gasolina e nove do prédio da Tam express. Entre essas vítimas, três morreram em hospitais, segundo o coronel Manoel Antonio da Silva Araújo, do Corpo de Bombeiros. Esse foi o maior acidente aéreo do país. A queda do vôo 1907 da Gol, em setembro do ano passado, registrou 154 mortos.
O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Ronaldo Marzagão,

Greice Nóbrega, comissária de bordo da TAM, estava atravessando a ponte para o Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, e viu quando o avião começou a pegar fogo. A aeronave cruzou a Avenida Washington Luís e bateu em um prédio de carga e descarga

“Foi um momento de aflição”, conta. “Fiquei imaginando se havia algum colega naquele vôo.” A comissária estava procurando saber informações no balcão da TAM no aeroporto quando a mãe de sua amiga Michelle Leite, vítima do acidente nesta terça-feira (17), ligou em seu celular. “Na hora, não consegui dar a notícia”, conta.
Michelle tinha 26 anos e morava no bairro de Itaquera, na Zona Leste da capital paulista. Segundo depoimento da amiga, ela namorava, mas não tinha

“Era uma pessoa alegre, humilde, profissional e carismática”, conta Greice. “Mas vivia dizendo que um dia sofreria um acidente de avião. Chegava até a chorar.”
Outro funcionário da TAM, Valdinei Nascimento Murici, estava no prédio no momento em que ele foi atingido pela aeronave. Segundo seu tio, Albino Alvez do Nascimento, ele pediu socorro pelo telefone celular, pois

Segundo as informações iniciais, o avião teria bloqueado as saídas do prédio, e quem estava nos andares de cima não conseguia descer. De acordo com Nascimento, seu sobrinho pulou do terceiro para o segundo andar, onde foi resgatado.
Murici fraturou a clavícula e o quadril. Ele foi atendido no Hospital Jabaquara e submetido à cirurgia.
Mais outra funcionária da TAM, cujo nome não foi informado, está internada no

A TAM já ativou seu Programa de Assistência às Vítimas e Familiares e disponibilizou um número de chamadas gratuitas voltado para o atendimento aos familiares dos passageiros e tripulantes deste vôo: 0800 117900.

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